A Siemens vai investir cerca de US$ 50 milhões para instalar na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) um dos mais avançados centros globais de pesquisa e desenvolvimento direcionado, principalmente, para as áreas de petróleo, gás, equipamentos "subsea", para grandes profundidades, entre outros, conforme anunciou nesta quinta-feira, no Palácio Guanabara, o presidente mundial da Siemens, Peter Löscher, acrescentando que esta iniciativa faz parte do programa estratégico da empresa. A companhia, que nos últimos cinco anos inaugurou oito fábricas no Brasil, pretende investir até o ano de 2016 cerca de US$ 600 milhões na expansão de suas atividades de tecnologia e inovação, além da construção de três novas fábricas, sendo uma de motores de baixa e média tensão, outra de óleo e gás e uma de tomografia e ressonância magnética.
"O Brasil. É um dos motores da economia global e esta tendência vai se manter nos próximos anos. Hoje nosso comprometimento se aprofunda ainda mais. O novo centro de pesquisa e desenvolvimento no Rio de Janeiro é um marco desta nova fase de crescimento do Brasil", comentou, acrescentando que a companhia está vivendo um plano de três fases no Brasil.
O novo centro de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) será instalado no Parque Tecnológico da Ilha do Fundão, com previsão de entrar em funcionamento no final de 2012. Com uma área construída de quatro mil metros quadrados, o centro vai operar, inicialmente com 800 profissionais, entre pesquisadores e engenheiros, além de poder gerar pelo menos, outras 200 vagas para profissionais altamente qualificados até 2016.
"Por meio desta ação, a Siemens reforça o compromisso de mais de 100 anos com o desenvolvimento econômico do país, ampliando a integração do capital intelectual e do potencial científico do Brasil à rede global de inovação da empresa", disse, ressaltando que a companhia "quer muito trabalhar" com a Petrobras. "O presidente José Gabrielli vê com bons olhos essa parceira onde podemos trabalhar no desenvolvimento de soluções para termos equipamentos na plataformas e no subsea.
Para o presidente da Siemens Brasil, Adilson Primo, essa iniciativa eleva o Brasil a centro de excelência mundial em engenharia avançada, pesquisa e desenvolvimento em óleo e gás e tecnologias submarinas dentro do Grupo Siemens. "O conhecimento é a moeda de troca mais valiosa da economia global, e, com essa ação, a Siemens que engajar ainda mais com desenvolvimento e modernização do país, estimulando maior valor agregado local".
O secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado do Rio, Júlio Bueno, frisou que a abertura do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Siemens no Rio faz parte da estratégia do governo de atrair empresas de pesquisa para o estado na área de petróleo e a "inteligência" do setor. E acrescentou que essa iniciativa é muito importante não só para o Rio de Janeiro, como para o Brasil. "Quando olhamos a economia brasileira, que se baseia em commodities, a questão de inovação é central porque orna o país competitivo. Ter a Siemens no Rio vai propiciar o desenvolvimento da inteligência e de novos negócios".
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