Intitulada
The Oil & Gas Global Salary Guide 2013, a pesquisa entrevistou
aproximadamente 25 mil pessoas, contra 14 mil no ano passado, em 53
países
O guia salarial elaborado pela consultoria de recrutamento Hays em
parceria com o site inglês Oil & Gas Job Search apontou que a
remuneração setor de petróleo e gás subiu 8,5% nos últimos 12
meses. Intitulada The Oil & Gas Global Salary Guide 2013, a
pesquisa deste ano entrevistou aproximadamente 25 mil pessoas, contra
14 mil no ano passado, em 53 países.
No topo do ranking de países que oferecem os maiores salários
figura, mais uma vez, a Austrália, referência no mercado de Gás
Natural Líquido (LNG). Paradoxalmente à tendência global, o país
registrou ligeiras quedas nas respectivas médias salariais pagas aos
funcionários locais e aos estrangeiros, mas mesmo assim, conseguiu
manter a liderança. “A Austrália ainda possui escassez de mão de
obra e por isso se dispôs a pagar altos valores a seus funcionários
nos últimos anos. Porém, o relatório da HAYS aponta que um teto
salarial já foi alcançado por lá”, afirma Keith Jones, gerente
da expertise de petróleo e gás da HAYS. O levantamento mostrou que
a Austrália paga uma média de U$ 163.600 para funcionários locais,
e U$ 171,000 para mão de obra importada. Completando a lista dos
cinco primeiros países que oferecem os maiores salários,
encontram-se Noruega, Nova Zelândia, Países Baixos e Canadá.
Outra percepção interessante trazida pelo estudo é a importância
dos benefícios na visão dos profissionais de petróleo e gás.
Quase 65% das pessoas que responderam a pesquisa recebem algum
benefício ou subsídio acima do seu salário base, a mais elevada
taxa desde que o estudo foi lançado, há quatro anos. Os benefícios
no mercado de trabalho do setor que mais cresceram em 2012 foram os
bônus concedidos a funcionários (aumento de 21%). “Notamos que o
aumento de bonificação se tornou o mecanismo dominante utilizado
por empresas para atrair e reter talentos em um mercado de trabalho
tão atrativo como o de petróleo e gás”, ressalta Jones.
O levantamento também traçou diferenças regionais significativas.
No continente americano, por exemplo, é concedido o maior número de
planos de saúde e subsídios de refeição do mundo. Já na Ásia,
há uma ausência de pagamentos de pensões, o que por outro lado é
compensado com os mais altos bônus do mundo. Uma das grandes
surpresas é a África Oriental, que de acordo com o estudo, está se
tornando o próximo grande polo atrativo para as grandes companhias
do setor.
Por fim, a confiança dos empregadores no aumento dos níveis de
pessoal durante 2013 permanece alta. Um quarto deles espera que os
níveis de pessoal aumentem em mais de 10%, e quase 75% preveem algum
nível de aumento.
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