O petista José Sérgio Gabrielli e o peemedebista Sérgio Machado andam se estranhando.
O motivo é a recente criação da empresa Sete Brasil (Sete BR), uma sociedade que além da Petrobras, — presidida por Gabrielli — tem como sócios os bancos Santander, Bradesco, BTG Pactual, Caixa, os fundos de pensão Previ, Petros, Funcef, Valia e a Lakeshore Financial Partners Participações.
A Sete BR foi criada para assumir junto com o Estaleiro Atlântico Sul, de Suape, a construção de sete sondas de perfuração para os poços do pré-sal que devem começar a operar em 2015.
É aí que entra o descontentamento de Sérgio Machado, um ex-tucano cearense.
Desde 2003, ele comanda a Transpetro, braço logístico da Petrobras encarregado de gerir o Programa de Modernização e Expansão da Frota, o Promef, cuja meta é encomendar 49 navios para o pré-sal a serem fabricados no Brasil.
Mas enquanto as encomendas feitas pela Transpetro, que é uma subsidiária da Petrobras, entram na coluna de endividamento da estatal petroleira, isso não acontece com a Sete BR.
Com a nova empresa, a Petrobras aluga as sondas, sem aumentar seus gastos, já altos em função dos investimentos para o pré-sal.
Se depender de Gabrielli, a Sete BR terá um papel crescente nos investimentos logísticos da Petrobras.
Logo, a queda de braço dele com Machado é para saber quem vai tomar conta dessas encomendas bilionárias.
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