terça-feira, 16 de outubro de 2012

HRT firma protocolo com Petrobras para viabilizar gás do AM




A HRT e a sua parceira TNK-Brasil informaram nesta segunda-feira que firmaram protocolo de intenções com a Petrobras para monetização do gás encontrado pelas companhias na bacia do Solimões, no Amazonas.

O objetivo da parceria é "integrar esforços para avaliar a viabilidade técnica, econômica, ambiental, financeira, jurídica, regulatória e tributária para a implementação da monetização do gás natural vinculado às concessões em áreas contíguas ao Campo de Juruá", disse a HRT em fato relevante. Segundo a companhia, um plano de trabalho será elaborado em até 30 dias. Esse plano definirá as atividades e cronogramas referentes ao projeto.

O protocolo, assinado pelos presidentes da Petrobras, Maria das Graças Foster; da HRT, Marcio Mello, e da TNK-Brasil, George Michael Morgan, tem prazo de vigência de 6 meses, podendo ser prorrogado mediante aditivo, e não acarreta obrigação de firmar negócios futuros, segundo as companhias.

Na manhã desta segunda-feira, antes de enviar o fato relevante ao mercado, a HRT havia informado em comunicado que vinha conversando com algumas empresas, incluindo a Petrobras, sobre a viabilidade da monetização do gás natural da bacia do Solimões. Com a confirmação da notícia as ações da HRT aceleraram a alta a 9,42% às 14h57.

A petroleira brasileira tem realizado várias descobertas de gás na região, mas ainda precisa de maneiras de escoar a produção. Uma dificuldade é a grande distância da produção dos centros consumidores. A Petrobras já possui infraestrutura para transportar a produção de Urucu, também no Amazonas e poderia compartilhar gasodutos com a HRT.

A HRT havia dito anteriormente que sua meta é ter definida uma estratégia para monetização do gás natural da Bacia do Solimões até o fim de 2013. Executivos da HRT e da sua sócia anglo-russa TNK-BP reavaliaram a bacia do Solimões e decidiram diminuir temporariamente o número de sondas de exploração em operação de quatro para duas.

Fonte: Reuters News

Nenhum comentário:

Postar um comentário