"Está a registar-se uma procura muito grande de engenheiros em Portugal para as indústrias extrativas de gás e de petróleo e existe uma crescente necessidade de as escolas superiores de engenharia se adaptarem a estas novas necessidades", defendeu hoje Carlos Matias Ramos, bastonário da Ordem dos Engenheiros.
Carlos Matias Ramos explicou que esta tendência também se verifica em outros mercados de língua portuguesa, nomeadamente Brasil, Angola, Moçambique ou Timor-Leste. Aliás, a crescente possibilidade de internacionalização que se deparou à engenharia nacional é outra das respostas do sector para contornar a retração do mercado interno, em particular no segmento da engenharia civil.
É nessa lógica que a Ordem dos Engenheiros está a promover a realização, a 18 de Outubro, do 1º Congresso de Engenheiros de Língua Portuguesa, no Centro Cultural de Belém. A conferência inaugural responde à procura crescente das indústrias extrativas e traz a Portugal um dos maiores especialistas mundiais na extração de petróleo em pré-sal, António Capeleiro Pinto, administrador da Petrobras.
A sessão plenária irá contar com as apresentações de diversos planos gerais e setoriais de infraestruturas e de desenvolvimento de Timor-Leste, Angola, Moçambique, Brasil e Cabo Verde.
Haverá ainda oito sessões paralelas, organizadas pela Águas de Portugal, EDP, Portucel, Galp Energia, PT, APS - Administração do Porto de Sines, Direção-geral de Energia e Universidade do Minho, que servirão para empresas e engenheiros a título particular poderem verificar as diversas oportunidades de negócio e de emprego que existem nestes diversos países e nas referidas áreas de atividade.
Fonte: Guia de Negócios Bacia de Campos
Nuno Miguel Silva - Econômico (Portugal)
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