Uma
pesquisa realizada pelo Exército Brasileiro, em parceria com a
Petrobras, possibilitou ao Brasil desenvolver uma tecnologia inédita
com fibra de carbono, mais barata e tão resistente quanto as fibras
comercializadas no mercado internacional. O trabalho usa o piche de
petróleo para a criação do material que é muito usada na
indústria da aeronáutica e automobilística, garantindo diminuição
do peso dos materiais sem perder a resistência, avança o jornal
Ambiente Brasil.
A fibra
de carbono de piche já é produzida comercialmente no Japão e nos
EUA, com um preço por quilo muito elevado (variam entre os 10 e os
50 dólares), o que faz com que o material, que substitui sobretudo o
aço e alumínio, seja mais usado em carros de Fórmula-1, veículos
de luxo, em aviões e foguetes.
O Major
Alexandre Taschetto, responsável pelo Projecto Carbono do Núcleo de
Competência para o Desenvolvimento de Tecnologia de Carbono (NCDTC)
do Centro Tecnológico do Exército (CTEx), explica que uma das
grandes vantagens desta tecnologia inédita é o facto de ser um
derivado ou o “fundo do barril de petróleo”que ainda não tem um
mercado significativo, logo, é um produto ainda muito barato que
pode ser utilizado em grande escala.
Para
Taschetto, os automóveis que utilizam a fibra de carbono de piche de
petróleo emitem menos poluentes do que aqueles que são fabricados
peças de aço, contribuindo para uma maior eficiência energética
assim como para fabricar materiais mais leves para os soldados.
O
produto produzido em escala semi-industrial será apresentado no
Congresso Mundial de Pesquisadores da Área de Carbono (Carbon 2013),
entre os dias 15 e 19 de Julho, no Rio de Janeiro.
Fonte: Ambiente Oline
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