‘Boom’ do segmento aumenta a
procura por graduações e cursos
Até 2020, o Prominp (Programa de
Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural) pretende qualificar
mais de 200 mil profissionais para atuar no segmento de petróleo e gás. Esse
cenário confirma as promessas que pegaram carona com “boom” do pré-sal. No
entanto, ainda gera dúvidas sobre quais são as qualificações necessárias para
trabalhar no setor nos próximos cinco anos – prazo estimado por algumas
empresas, como a Petrobras, para a ampliação de suas operações.
“Como a exploração petrolífera
envolve diversas atividades, desde a extração da matéria-prima até a produção
de mais de 200 produtos derivados do petróleo, o leque de especializações na
área é grande”, explica Aureo Figueiredo, coordenador adjunto do curso de
engenharia de petróleo e gás da Unisanta (Universidade Santa Cecília) da
Baixada Santista.
A formação mais absorvida pelo setor
é a engenharia de petróleo. Por ser a única graduação específica para o ramo
petrolífero, ela capacita o universitário para atuar em todas as etapas do
processo produtivo da matéria-prima. Carreiras em logística e outras áreas da
engenharia, como civil e elétrica, também apresentam alta demanda.
Segundo Figueiredo, agora é o
melhor momento para investir em cursos de graduação e especializações
diferentes. Os processos seletivos da Petrobras, por exemplo, admitem
profissionais de nível médio ou superior.
“Os cursos técnicos também
oferecem capacitações de qualidade. Mas como sua carga horária é menor, o
profissional terá um aprendizado direcionado e a remuneração é menor também”,
diz o coordenador.
Nova área promissora
Se as expectativas do setor forem
cumpridas, como a chegada dos equipamentos às províncias de pré-sal, as
perspectivas de trabalho serão maiores em todas as etapas que envolvem a
exploração e produção da matéria-prima. Como essa atividade tem um alto grau de
complexidade e sua estrutura ainda não está em pleno vapor, a demanda de
profissionais somente virá com força nos próximos anos.
Por outro lado, o processamento e
a distribuição de petróleo serão atividades saturadas no futuro. Profissionais
capacitados atuam há 50 anos na área.
Fonte: Band
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