domingo, 30 de setembro de 2012

UCS promove, em Bento workshop sobre petróleo e Gás




A Universidade de Caxias do Sul promove, no dia 10 de outubro, no Campus Universitário da Região dos Vinhedos, em Bento Gonçalves, workshop sobre “Oportunidades de Negócios da Cadeia Produtiva de Petróleo, Gás e Óleo na Região Nordeste do Rio Grande do Sul”.

O evento objetiva possibilitar aos empresários da região o conhecimento sobre as oportunidades do mercado de petróleo, gás e óleo, através de palestras das seguintes instituições: Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI), FIERGS, Petrobras, Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (PROMINP), REDEPETRO e SEBRAE.

As palestras, gratuitas, acontecem das 16h30min às 21 horas, no Auditório do Bloco B, da unidade universitária de Bento Gonçalves. As inscrições podem ser feitas pela internet (site www.ucs.br, no link Eventos), até 9 de outubro.

De acordo com Valter Câmara, coordenador do evento, há várias oportunidades para empresas da região neste segmento. "é uma oportunidade para conhecer os programas e as oportunidades no setor" destaca. ( ouça entrevista)

Programação:

- Palestra: Cadeia Produtiva de Petróleo & Gás no RS, com Aloísio Nóbrega, vice-Presidente da AGDI
- Palestra: A Industria Gaúcha de Petróleo e Gás e o Mercado Naval, e Offshore, com Oscar de Azevedo, coordenador do Comitê de Competitividade em Petróleo, Gás, Naval e Offshore (CCPGE)
- Palestra: Programa de Adensamento da Cadeia Produtiva do Petróleo, Gás e Energia do RS, com Aldoir Bolzan de Morais, gerente Regional do Sebrae Serra Gaúcha
- Palestra: RedePetro/RS: Oportunidades e Parcerias, com Suzana A. Sperry, coordenadora Executiva da Rede Petro/RS
- Palestra: Apresentação do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural, com Cesar Przygodzinski, secretário Executivo do PROMINP RS e gerente de Comunicação da UO Refap/Petrobras
- Palestra: Cadastro de Fornecedores PETROBRAS, com Waldir Raupp, gerente de Suporte Operacional da Petrobras (Refap/Petrobras)
- Palestra: Produção de Conhecimento na Cadeia Produtiva de Petróleo - Curso de Extensão em Engenharia de Petróleo e MBA em Engenharia do Petróleo na UCS, com os professores Cícero Zanoni e Simone Taffarel Ferreira, da UCS.

Fonte: Assessoria/Imprensa/UCS

Rolls-Royce anuncia atualização para turbinas industriais a gás




Pacote RB211-Gzero aumentará a potência de geradores de energia no modelo RB211.
A Rolls-Royce, empresa global de sistemas de energia, presente no Brasil há mais de 50 anos, lançou o RB211-Gzero, uma atualização de reequipamento para clientes que utilizam turbinas industriais a gás RB211, derivadas de aeronaves. Com o aprimoramento, esses usuários terão um aumento de potência de 10%, dependendo da temperatura ambiente e do tipo de motor da aeronave.

O anúncio aconteceu durante o Simpósio de Turbomáquinas de 2012, em Houston, nos Estados Unidos.

O diretor de produção das RB211 da divisão de Energia da Rolls-Royce, Scott DeWolf, explica a importância da atualização: “A RB211 é a turbina industrial a gás mais confiável e de fácil manutenção disponível no mercado. E a nova atualização RB211-Gzero oferece um aumento de potência de 10% que será fundamental para aumentar o desempenho e a rentabilidade do equipamento para os nossos clientes que atuam na geração de energia global e nos setores de petróleo e gás”, garante DeWolf.

Desenvolvido como um pacote modular para facilitar a manutenção, a atualização RB211-Gzero beneficiará, especificamente, operadores de uma frota mundial de mais de 440 variantes de geradores a gás RB211-C e RB211-G, que contam com turbinas energéticas RT-56 ou RT-62.

O aumento de potência resultado do pacote RB211-Gzero é garantido durante a revisão de rotina das turbinas a gás, quando as unidades RB211 adequadas são reequipadas com um pacote modular que proporciona maior fluxo de ar no motor. Com isso, o aumento da capacidade energética, em condições ISO, é de 10% nos geradores RB211-G e de até 31% nos modelos RB211-C. Os valores dependem da configuração de cada pacote.

Esse simples reequipamento pede uma modificação mínima na turbina a gás já existente e também garante que a produção de petróleo e a facilidade do tempo de descanso na geração de energia sejam minimamente reduzidos.

Com cerca de 700 unidades vendidas, em um recorde de 30 milhões de horas de operação, a turbina a gás RB211 está disponível em uma escala de de 29 a 44 megawatts (MW) e fornece soluções ideais para atividades de geração de energia e petróleo e gás nos setores onshore e offshore.

Perfil-A Rolls-Royce é um dos maiores fornecedores mundiais de sistemas e serviços de energia para uso em terra, mar e ar e estabeleceu uma posição forte em mercados globais - aeroespacial civil, aeroespacial militar, marítimo e de energia.

Como resultado dessa estratégia, a empresa tem atualmente uma ampla base de clientes que inclui mais de 500 companhias aéreas, 4.000 operadores corporativos e governamentais de aviões e helicópteros, 160 forças armadas, mais de 4.000 clientes marítimos, incluindo 70 marinhas de guerra, e clientes de energia em aproximadamente 80 países.

A receita global de 2011 foi de cerca de R$ 37 bilhões*. Já carteira de encomendas firmes e anunciadas ficou em aproximadamente R$ 197,1 bilhões* em 30 de junho de 2012, resultando em boas perspectivas para os futuros níveis de atividade.

A Rolls-Royce emprega mais de 40.000 funcionários treinados em escritórios, instalações fabris e em serviço em mais de 50 países, entre eles o Brasil. Desses, mais de 11.000 são engenheiros.

Em 2011, a Rolls-Royce investiu cerca de R$ 2,9 bilhões* em pesquisa e desenvolvimento, e dois terços desse total têm o objetivo de melhorar ainda mais os aspectos ambientais de seus produtos, em particular a redução de emissões.

A Rolls-Royce dá suporte a uma rede global de 28 Centros Universitários de Tecnologia, que conectam os engenheiros da empresa com a vanguarda da pesquisa científica.

O Grupo tem um forte compromisso com o recrutamento de aprendizes e graduados e em desenvolver a qualificação dos seus funcionários. 

* Taxa de câmbio presumida: £1.00 = R$3.28 

Fonte: Banco Central. [www.rolls-royce.com].

sábado, 29 de setembro de 2012

Petrobras tem em agosto menor produção de petróleo no ano



RIO DE JANEIRO, 28 Set (Reuters) - A Petrobras produziu 1,92 milhões de barris de petróleo por dia no mês de agosto, informou a estatal nesta sexta-feira. O volume foi o menor no ano de 2012.

Desde fevereiro a estatal não consegue manter sua produção de petróleo acima do patamar de 2 milhões de barris diários. A média em 2011 foi de 2,02 milhões de barris/dia.

Em nota à imprensa, a companhia disse que paradas programadas para manutenção em duas plataformas da bacia de Campos, a P-52 (no campo de Roncador) e o FPSO-Cidade de Niterói (em Marlim Leste), foram os principais fatores que levaram a essa redução.

A suspensão da produção no campo de Frade, operado pela Chevron em março, após vazamento de óleo, também influenciou a queda. A Petrobras detém 30 por cento de Frade.

Fonte: Reuters


RIO DE JANEIRO, 27 Set (Reuters) - A OGX, petroleira do empresário do Eike Batista, iniciou a perfuração dos três primeiros poços produtores de petróleo no campo de Tubarão Martelo e também perfurou o terceiro poço produtor no campo de Tubarão Azul, ambos na bacia de Campos.

As informações fazem parte de uma apresentação da área de Relações com Investidores da companhia, atualizada na última terça-feira. A OGX forneceu mais detalhes sobre o assunto em um email enviado à Reuters após solicitação.

A petrolífera intensificou a campanha exploratória no segundo semestre de 2012. Ao todo, foram perfurados desde o início do mês de agosto nove poços, nas bacias de Campos e Santos.

A companhia já produz em Tubarão Azul. A extração de petróleo da OGX na área foi de 10,6 mil barris diários em agosto, com os dois primeiros poços produzindo.

A companhia espera que o terceiro poço de Tubarão Azul inicie a produção no último trimestre de 2012.

Já os três poços perfurados em Tubarão Martelo são os primeiros do campo, cujo início de produção é esperado para o final do ano que vem.

AÇÕES

Quando a companhia anunciou em junho a vazão média em Tubarão Azul de 5 mil barris de petróleo por poço, um terço do previsto, as ações da companhia desabaram 40 por cento em dois dias.

A expectativa inicial da empresa era atingir uma produção de 40 a 50 mil barris por dia com três poços produtores no fim de 2012. A meta foi adiada para 2013.

Tubarão Azul é a única área da OGX que produz petróleo atualmente.

(Reportagem de Leila Coimbra)
Fonte: Reuters

Petrobras investe 1% do faturamento em pesquisa




O petróleo ainda vai dar as cartas por muitas décadas na matriz energética mundial. E essa longevidade foi conquistada graças a uma combinação entre preço e tecnologia, capaz de viabilizar economicamente a produção. A Petrobras, que já desfruta de fama internacional por sua expertise em águas profundas, investiu, entre 2009 e 2011, cerca de US$ 3,1 bilhões em pesquisa e inovação. A empresa costuma aplicar cerca de 1% do faturamento na área por ano.

Além dos investimentos em Pesquisa & Desenvolvimento, o Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes) tem fechado uma série de parcerias com empresas estrangeiras que atuam no setor de óleo e gás - fornecedoras de bens e serviços para a própria Petrobras - e outras instituições de pesquisa, como universidades.

Só no ano passado foram R$ 543 milhões aplicados em universidades e institutos de pesquisa nacionais. Os parceiros internacionais estão montando seus centros de pesquisa e tecnologia próximos ao Cenpes e à Coppe/UFRJ, no Rio de Janeiro.

Uma destas parcerias já deu frutos concretos. Trata-se do SSAO - Sistema Separador de Água e Óleo desenvolvido pela FMC Technologies junto com o Cenpes. É o primeiro do gênero no mundo e está em testes no campo de Marlim, na Bacia de Campos. O equipamento, ao separar a água do óleo no fundo do mar, ajuda a reduzir o volume de água que chega à plataforma durante a produção, incrementando o tratamento do petróleo.

Para o gerente geral de gestão Tecnológica do Cenpes, Oscar Chamberlain, há um desafio em transformar conhecimento em resultado, invenção em inovação, "trabalhando em conjunto com a universidade e a indústria para ter soluções para o pré-sal, para a refinaria, para toda a área de petróleo e gás. Em 2010, o Cenpes concluiu suas obras de expansão, que praticamente duplicaram seu espaço físico, em um investimento de R$ 1,2 bilhão que incluiu a inauguração de novos laboratórios.

Na esteira da demanda por inovação da Petrobras, surgem empresas nacionais capazes de responder às necessidades dos novos tempos petrolíferos, como a CVD Vale, de São José dos Campos (SP), que desenvolveu uma broca de diamante sintético para ser usada na perfuração de poços de petróleo do pré-sal, e a Phdsoft que está lançando uma nova versão de seu software C4D, que modela em três dimensões estruturas como navios e plataformas de petróleo, simula o seu desgaste ao longo do tempo e arquiva todas as informações.

O fundador da CVD Vale, Vladimir Jesus Trava Airoldi, diz que o desenvolvimento do novo produto - que exigiu cerca de R$ 600 mil em investimentos - levou cerca de doze meses e está em processo de aperfeiçoamento. Segundo ele, uma quantia semelhante está sendo usada nos testes. Airoldi conta que a broca já está em produção. "Mas por enquanto, apenas em protótipos, para podermos aperfeiçoá-la ainda mais", observou. A broca de diamante apresenta algumas vantagens sobre equipamentos similares: além de ser mais durável, dá maior velocidade e estabilidade de corte.

Fonte: Valor Econômico

Rio de Janeiro cresce como polo tecnológico para óleo e gás




O Rio de Janeiro está se tornando um dos maiores polos globais de tecnologia no setor de óleo e gás. A lista de empresas do ramo, de petroleiras a prestadores de serviços e fabricantes de equipamentos do setor que terão centros de pesquisa no Parque Tecnológico da Ilha do Fundão (RJ) inclui multinacionais como GE, TenarisConfab, Siemens, Halliburton, BG Group, Schlumberger, entre outras.
Essas empresas têm como vizinhos o Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes) e a Coppe - Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), estimulando parcerias entre a estatal, fornecedores de bens e serviços e a comunidade acadêmica.

A GE, por exemplo, vai inaugurar seu Centro de Pesquisas Global no Parque Tecnológico da Ilha do Fundão (RJ) em 2013. Está investindo R$ 500 milhões na área de P&D no Brasil, incluindo US$ 20 milhões para um laboratório dedicado ao setor de petróleo. Desde o ano passado a GE, por meio de um acordo com a UFRJ utiliza espaços físicos na Ilha do Fundão para tocar seus projetos de inovação enquanto o centro não fica pronto.

De acordo com o líder do Centro de Pesquisas Global da GE no Brasil, Ken Herd, já há mais de 50 profissionais atuando em três frentes de pesquisa: biocombustíveis, sistemas inteligentes e integração de sistemas. Uma nova frente atenderá a área de "subsea" - exploração e produção de petróleo no mar, nesse segmento, o foco é o pré-sal.

Outra multinacional marcando presença no Fundão é a Siemens, que está investindo US$ 50 milhões na instalação de um dos mais avançados centros globais de P&D voltados para o setor de óleo e gás. A previsão é iniciar operações em 2013.

O diretor da divisão de óleo e gás da Siemens no Brasil, Welter Benício, observa que as principais linhas de pesquisa serão engenharia submarina associada aos equipamentos da empresa - transformadores, disjuntores, drives e conectores - e redes elétricas submarinas, compressão submarina, eficiência energética e sistemas de tratamento de água. "Todos os nossos desenvolvimentos possuem aplicação ampla, não se restringindo aos campos do pré-sal", diz Benício.

Já o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da TenarisConfab no Brasil - mais um a escolher o Fundão como base - está previsto para ser inaugurado em setembro do ano que vem. O investimento chega a US$ 38, 8 milhões e lá, as pesquisas estarão voltadas para desenvolvimento de produtos e de tecnologias para óleo e gás, como tubos para revestimento de poços, além de outros mercados como o automotivo, nuclear, de mineração. O principal cliente da empresa é a Petrobras, o que justifica instalar o centro próximo ao Cenpes e à Coppe. Com ambos, a TenarisConfab já fechou acordos de cooperação.

Fonte: Valor Econômico

David Cameron e empresários do Reino Unido visitam o BNDES

David Cameron


RIO DE JANEIRO - O programa de apoio à inovação para empresas da cadeia de petróleo e gás Inova Petro, lançado este ano pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em parceria com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), despertou o interesse dos cerca de 25 empresários, liderados pelo primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, que visitaram na tarde desta quinta-feira (27) a sede do banco, no Rio de Janeiro.
O primeiro edital do programa foi lançado no último o dia 17, durante a abertura da feira Rio Oil & Gas, no Riocentro, pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp.
Cameron teve inicialmente um encontro fechado com o presidente do BNDES, Luciano Coutinho. Em seguida, os dois se juntaram à comitiva, que ouviu do vice-presidente da instituição, João Carlos Ferraz, uma explanação sobre os programas de financiamento do BNDES e sobre a conjuntura econômica do Brasil.
Ferraz destacou a estabilidade da economia brasileira, que permite planejar a longo prazo, como “um grande ativo que o país tem hoje”. Mencionou também a inclusão das classes sociais no mercado consumidor, o que vai gerar grande demanda de investimentos. Referiu-se aos principais alavancadores de investimentos, que são os setores de petróleo e gás e energia.
Acompanhados ainda pelo ministro do Comércio e Investimentos do Reino Unido, lord Green, os empresários, que representavam companhias de vários segmentos, entre os quais energia, petróleo e gás, mineração e automobilístico, fizeram muitas perguntas, em particular sobre as linhas de financiamento à exportação do BNDES.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Anadarko vende à Petrobras participação na Bacia do ES



A Agência Nacional do Petróleo (ANP) autorizou a cessão, por parte da Anadarko, de 30% do bloco ES-M-661, na Bacia do Espírito Santo, para a Petrobras. O bloco é oriundo do contrato de Concessão BM-ES-24, onde se localizam os prospectos de Grana Padano, Gouda, Serpa e Requeijão. Com a transação, a Anadarko sai do bloco, que já era operado pela Petrobras. A estatal brasileira tinha 40% de participação e agora passará a ter 70%. Os outros 30% se mantêm com a empresa IBV. A cessão foi aprovada pela ANP em reunião de diretoria do dia 21. A Anadarko mantém participação nos blocos ES-M-588 e ES-M-663 que integram a mesma concessão BM-ES-24.

Fonte: Estadão

Chevron paga multa de R$ 35 mi por vazamento na bacia de Campos



Imagem divulgada pela ANP mostra mancha de óleo no Campo de Frade, no ano passado

A Chevron Brasil informou nesta quinta-feira, em nota, que já realizou o pagamento da multa de R$ 35,1 milhões estabelecida pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) relativa ao vazamento ocorrido no Campo de Frade, na bacia de Campos, em novembro de 2011. Desta forma - segundo a petrolífera - foi completado o processo administrativo aberto pela agência. A empresa ressaltou "que vai implementar melhorias de processo desenvolvidas a partir das lições aprendidas com o incidente".
A ANP multou a Chevron, no dia 17 deste mês, em R$ 35,1 milhões pelo vazamento de 3,7 mil barris de petróleo em novembro de 2011, na bacia de Campos. A multa corresponde a 24 infrações cometidas durante a perfuração de um poço no Campo de Frade.
A Chevron confirmou também que foi notificada na terça-feira sobre a liminar que determina a suspensão de suas atividades de produção e transporte no prazo de 30 dias. A empresa informou que está buscando todos os meios legais à sua disposição para cassar a liminar e demonstrar que, em todas as ocasiões, "agiu de forma diligente e apropriada". A Transocean também foi notificada pela Justiça e vai tentar cassar a medida judicial.
No dia 12 deste mês, o Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, manteve decisão que determinou a suspensão, no prazo de 30 dias, de todas as atividades de extração e transporte petrolífero da concessionária Chevron Brasil e da operadora de sondas Transocean Brasil, sob pena de multa diária de R$ 500 milhões. A liminar foi concedida pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) em processo em que as empresas respondem por dois vazamentos de petróleo ocorridos no Campo de Frade, em novembro de 2011 e março de 2012.
A liminar determinou também que as duas empresas adotem procedimentos necessários ao integrar cumprimento do plano de abandono de poço, com fiscalização da agência, sob pena de multa no mesmo valor. A ANP pediu ao STJ a suspensão da liminar, alegando que sua concessão provocaria grave lesão à segurança, à ordem econômica e social e à ordem jurídica e administrativa.

Fonte: Agência Brasil

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

“O Brasil precisa estar preparado para grandes vazamentos no pré-sal”



O que aconteceria se ocorresse um vazamento no pré-sal das mesmas proporções que o recentevazamento de petróleo da BP no Golfo do México? A imagem acima tenta responder. Ela faz uma sobreposição do tamanho total da mancha de petróleo vazado no Golfo com o litoral brasileiro, mostrando quais unidades de conservação marinhas seriam atingidas – além de assustar qualquer um preocupado com as nossas praias.
A imagem é apenas ilustrativa, e sem fins científicos, mas ajuda a mostrar a dimensão do perigo que um vazamento no pré-sal representa. Ela foi apresentada nesta terça-feira (25) pelo geólogo americano John Amos, que participa do VII Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação (CBUC), em Natal (RN).
Amos é presidente da SkyTruth, uma pequena ONG de West Virginia que teve uma incrível ideia: usar a tecnologia de satélite, disponível para qualquer um por meio do Google Earth, para monitorar impactos ambientais, como os causados por exploração de petróleo no mar. A SkyTruth fez análises de manchas de petróleo em uma série de vazamentos, e foi a primeira organização a alertar para o maior acidente de petróleo do Brasil, o vazamento da Chevron na Bacia de Campos.
Para John Amos, vazamentos de petróleo vão acontecer, mais cedo ou mais tarde. Por isso é importante estar preparado. “Gostaria de acreditar que não vão ocorrer vazamentos no pré-sal. Mas como pode acontecer, o Brasil precisa estar preparado, ter os equipamentos necessários para limpar o óleo e priorizar as áreas protegidas que podem ser afetadas”, disse.
A dificuldade em se preparar para o pior ainda é grande. Uma das multas que a Agência Nacional de Petróleo (ANP) aplicou na Chevron foi devido a falta de equipamentos para controlar o vazamento. Além disso, a tecnologia para limpar petróleo está defasada – foi investido muito mais dinheiro em tecnologias para explorar óleo do que para limpar vazamentos. Amos acredita que o Brasil deveria assumir a liderança em desenvolver essas tecnologias. “Sei que a exploração não vai parar. Mas eu queria ver o Brasil liderando o desenvolvimento de tecnologia para limpar petróleo e prevenir acidentes, porque parece que essa liderança não será assumida pelos Estados Unidos”.
O repórter viajou a Natal e participa do VII CBUC a convite da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza

Fonte: Época (Bruno Calixto)

Engenharia de petróleo é destaque entre as modalidades



O Brasil está na corrida para formar engenheiros e diversas modalidades da carreira encontram um mercado promissor.

A engenharia de petróleo ganha destaque. Entre as descobertas na Bacia de Campos, nos anos 70, e o recente fenômeno do pré-sal, a profissão se consolidou e abre muitas oportunidades de emprego.

O profissional do setor é responsável por aumentar a produção de poços e jazidas de petróleo e gás natural. Ele também pode atuar no transporte dos locais de exploração às refinarias e petroquímicas, no descarte correto dos resíduos e até na área administrativa ou parte operacional das plataformas.

Para seguir esta carreira duas características são fundamentais: gostar de estudar e ter facilidade para atuar em equipe. O trabalho está diretamente ligado à tecnologia e se relaciona o tempo todo com as áreas ambiental, de segurança, geologia e economia.

Um dos atrativos da profissão é a remuneração, que tem piso de seis salários mínimos para carga de seis horas diárias. Estima-se que seja necessário formar 201 mil profissionais até 2015, sendo pelo menos 11 mil de nível superior.

Outra vantagem é a tendência de crescimento nos próximos anos, pois os processos de exploração, construção de poços e plataformas são demorados. Se você tem o perfil e interesse pela engenharia de petróleo, é um ótimo momento para investir na formação.

Fonte: Mundo Positivo

Conselho da OSX aprova contrato de afretamento de plataforma




Rio de Janeiro - O conselho de administração da OSX aprovou a celebração de contrato de afretamento da plataforma flutuante (FPSO, na sigla em inglês) OSX-4, informou a empresa de construção naval do empresário Eike Batista nesta quarta-feira.

Os conselheiros aprovaram ainda contrato de operação do FPSO OSX-2, de acordo com ata de reunião arquivada na Comissão de Valores Mobiliários, datada de 17 de setembro.

Tanto o contrato de afretamento quanto o de operação das FPSOs estão relacionados a acordos feitos com a OGX, empresa de petróleo de Eike Batista.

O documento não apresentou valores dos contratos nem informações adicionais.

Na terça-feira, a OSX informou que o seu conselho aprovou apresentação de proposta pela companhia a fim de participar de licitação da Petrobras para contratação de afretamento e operação de um navio-plataforma FPSO.

No mesmo dia, a companhia afirmou que não celebrou nenhum acordo que possa resultar em união com a Sete Brasil, empresa que ganhou licitação para entregar várias sondas à Petrobras. 

Fonte: Reuters

Produção de petróleo do Brasil crescerá 158% até 2021--EPE




RIO DE JANEIRO, 26 Set (Reuters) - A produção de petróleo no Brasil crescerá 158 por cento até 2021 em relação aos patamares de 2011, de acordo com projeção da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), divulgada nesta quarta-feira.
A extração de petróleo brasileira, atualmente levemente acima da faixa dos 2 milhões de barris por dia (bpd), deve evoluir para 5,43 milhões de bpd até 2021, segundo estudo que foi colocado em consulta pública no Ministério da Minas e Energia.
No ano passado, a produção realizada de petróleo foi de 2,1 milhões de barris por dia, segundo a EPE.
O documento integrará o novo Plano Decenal de Expansão de Energia, que prevê uma redução do petróleo na participação da matriz energética brasileira.
As estimativas de produção nacional de petróleo e gás natural foram calculadas com base nos recursos já descobertos, com comercialidade declarada (reservas) ou sob avaliação exploratória (recursos contingentes).
Alguns recursos não descobertos também foram considerados, com base no conhecimento geológico das bacias sedimentares brasileiras, tanto em áreas já contratadas com empresas quanto em parte das áreas da União (não contratadas).
PETROBRAS
A estimativa de extração da EPE é otimista em relação à previsão da maior empresa petrolífera do país, a Petrobras, responsável por mais de 90 por cento de toda a produção.
A estatal previu no seu mais novo Plano de Negócios uma produção média diária em 2020 de 4,2 milhões de barris, volume menor que os 4,9 milhões de barris/dia estimados no plano anterior.
Neste ano, a Petrobras vem enfrentando dificuldades com paradas das plataformas para manutenção, baixa produtividade da bacia de Campos e a paralisação do campo de Frade, operado pela Chevron, onde detém participação de 30 por cento, depois de um vazamento em novembro de 2011.
Alguns analistas já arriscam apostar que a companhia poderá apresentar em 2012 a primeira queda de produção anual de petróleo em oito anos, contrastando com um período de brilho no setor de exploração da estatal. Nos últimos anos, a companhia anunciou a descoberta de campos gigantes na camada do pré-sal e foi uma das petrolíferas que mais agregou reservas no mundo.
DEMANDA
Segundo a EPE, a demanda nacional por petróleo no período, será um pouco maior que a metade da produção nacional, de 2,89 milhões de bpd, nos próximos 10 anos.
Quase a totalidade do excedente, de 2,54 milhões de bpd, deverá ser direcionada à exportação, afirmou a EPE.
Para atender à projeção de aumento de produção, prevê-se a necessidade de 90 novas plataformas do tipo FPSO, incluindo a conversão de navios existentes, segundo a estatal de pesquisa energética.
A capacidade nominal de refino, com a implantação de quatro novas refinarias, passará dos atuais 2 milhões de bpd para pouco mais de 3,3 milhões de bpd em 2021.
(Reportagem Leila Coimbra)

Santos offshore será oportunidade de pequenas e médias empresas participarem da cadeia de petróleo e gás





Rodadas de negócios serão promovidas pelo Sebrae-SP em conjunto com a ONIP durante a feira.
Com o pré-sal na Bacia de Santos, estima-se um volume de investimentos de US$ 25 bilhões de dólares no estado de São Paulo para os próximos três anos. Muitas pequenas e médias empresas desejam participar da cadeia produtiva de petróleo e gás, mas, muitas vezes, não sabem como ou acham que não têm estrutura para atender as demandas. Essa é justamente uma das propostas da Santos Offshore Oil & Gas Expo 2012, principal encontro de negócios para as empresas que atuam na Bacia de Santos, que será realizada de 16 a 19 de outubro, no Mendes Convention Center, em Santos (SP).
Com mais de 100 expositores são esperados 16 mil visitantes no evento, que terá diversas rodadas de negócios, sendo uma delas organizada pelo Sebrae-SP em parceria com a ONIP (Organização Nacional da Indústria do Petróleo).
Para auxiliar as Micro e Pequenas Empresas (MPEs) a acessarem a cadeia de Petróleo e Gás,  o Sebrae-SP elaborou no ano passado, com o apoio da Petrobras, o “Mapeamento da Demanda e Oferta de Bens e Serviços da Cadeia de Petróleo e Gás na Baixada Santista”. Esse estudo inédito no estado de São Paulo traçou um perfil das reais demandas das grandes empresas que atuam neste segmento na região, bem como as dificuldades encontradas pelas MPEs para realizar negócios com esta cadeia. “A informação reveladora da pesquisa é que 85,2% das MPEs entrevistadas têm interesse em fornecer para a cadeia. As que demonstraram desinteresse nesse sentido (14,77%) alegam não possuir tamanho, potencial ou estrutura para fornecer. No entanto, 80% afirmaram conhecer o alto volume de investimentos que cerca a cadeia, mas apenas 45% delas conseguem se enxergar como fornecedoras desta cadeia atualmente”, explica o gerente do Sebrae-SP na Baixada Santista, Paulo Sérgio Brito Franzosi.
As expectativas para as rodadas de negócios na Santos Offshore são grandes, pois nesta edição, além do apoio da Petrobras, há uma parceria com a ONIP, cujas associadas são as grandes petrolíferas sediadas no Brasil. 
A Santos Offshore é organizada e promovida pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, maior organizadora nacional e internacional de feiras e eventos e mesma organizadora da World Future Energy Summit, Brasil Offshore e SPE Offshore Europe, os maiores eventos do segmento no mundo. A Santos Offshore foi adquirida em 2011 e passa a fazer parte da rota dos principais eventos internacionais e na agenda de empresários e grandes compradores internacionais do setor.
O evento conta com o patrocínio da Petrobras e apoio do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip), Centro Nacional das Indústrias do Setor Sucroenergético e Biocombustíveis (CEISE Br), Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo (Sebrae-SP), Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e Secretaria de Energia do Estado de São Paulo.
Mais informações:
Santos Offshore
Data: 16 a 19 de outubro de 2012
Local: Mendes Convention Center – Santos (SP)
Horário: terça a quinta das 14h às 21h e sexta das 14h às 19h
www.santosoffshore.com.br

Fonte: ANTONIO ALVES NOTÍCIAS DEMAIS

Petrobras bate recorde de entrega de gás natural ao mercado com 91,4 milhões de m³ por dia



A Petrobras bateu seu próprio recorde de entrega de gás natural na última sexta-feira (21), quando foram colocados no mercado 91,4 milhões de m³ do energético, superando o recorde anterior, de 85,9 milhões de m³, alcançado em 12/11/2010.
Do total entregue agora, 36,1 milhões de m³/dia foram destinados ao mercado termelétrico e 41,5 milhões de m³/dia ao mercado não termelétrico (indústrias, residências, veicular, co-geração e outros). O volume restante (13,8 milhões de m³/dia) foi entregue às unidades da Petrobras.

É importante ressaltar que esse recorde só foi possível devido ao aumento da disponibilidade de gás natural nacional para o mercado, que totalizou 41,7 milhões m³ /dia, tendo contribuído significativamente para isso o crescimento da produção nos campos da Bacia de Santos (Mexilhão, Uruguá-Tambaú e Lula), a importação do volume máximo de gás contratado com a Bolívia (31,5 milhões de m³/dia) e a re-gaseificação de 18,2 milhões de m³/dia nos terminais de GNL da Petrobras em Pecém (CE) e na Baía da Guanabara (RJ).
A geração de energia no Parque Gerador da Petrobras, por sua vez, tem batido sucessivos recordes este mês, atingindo o pico de 5.225 MW gerados para o Sistema Interligado Nacional (SIN) no sábado, 22/09, com um consumo de 28,6 milhões de m³ de gás natural. A capacidade total do Parque Gerador Petrobras é de 6.952 MW, sendo 6.235 MW de termelétricas do SIN.
Nas termelétricas de terceiros, para as quais a Petrobras fornece gás natural, foram gerados 1.310 MW nesse mesmo dia, consumindo 6,4 milhões de m³ de gás natural, totalizando, assim, 6.535 MW de geração termelétrica a gás natural para o SIN. 
Fonte: Por Redação , Administradores.com

Petrobras fecha afretamento de navios de transporte de GNL

Navio de transporte de GNL

RIO DE JANEIRO, 26 Set (Reuters) - A Petrobras informou que fechou nesta quarta-feira o contrato de afretamento de dois navios para o transporte e armazenamento de gás natural liquefeito (GNL).

Os navios pertencem à norte-americana Excelerate Energy L.P., especializada em transporte marítimo de GNL e infraestrutura de regaseificação, informou a estatal em comunicado.

O objetivo do acordo, segundo a Petrobras, é "dar maior flexibilidade e confiabilidade à comercialização de GNL, diversificando o fornecimento de gás natural e, consequentemente, aumentando a segurança energética do país".

O comunicado não cita valores envolvidos.

Os navios Excelsior e Excalibur têm, cada um, 138 mil metros cúbicos de capacidade, totalizando 276 mil metros cúbicos de gás natural liquefeito, o que corresponde a 165,6 milhões de metros cúbicos de gás natural após a regaseificação.

Esse volume é suficiente, segundo a Petrobras, para atender o consumo industrial, comercial, residencial e veicular do Estado do Ceará por um ano.

"Essa contratação se alinha com a estratégia da Petrobras de ser um player global no mercado internacional de GNL", afirmou a empresa em comunicado.

A companhia entrou nesse mercado em 2009 com dois terminais de regaseificação, um no Porto de Pecém, no município de São Gonçalo do Amarante, no Ceará, e outro na Baía de Guanabara (RJ).

Atualmente, está em construção o Terminal de Regaseificação da Bahia, localizado na Baía de Todos os Santos, em Salvador.